Curiosidades!!!

"Curiosidades da Partolândia

Não existe dilatação de «5 dedos». A dilatação se mede com 1 dedo, 2 dedos e a partir disso são contados os centímetros, até chegar em 10 cm. E, salvo raríssimas exceções, não existe mulher que não dilata. O que existe são profissionais sem paciência para esperar a fisiologia do parto adequadamente.
O que dilata não é a vagina, mas o colo do útero. O canal vaginal é formado de tecido elástico que não precisa dilatar para o nascimento, mas sim «esticar», logo retomando sua forma original. Por isso, a vagina NÃO fica larga após um parto normal.
Quando a bolsa se rompe, o bebê continua produzindo líquido amniótico através da urina, e sua cabecinha faz uma “rolha” que veda o colo do útero provisoriamente. Assim, ele sempre terá líquido amniótico ao seu redor, sendo impossível um “parto seco”.
Não existe bebê que ficou mal porque “bebeu água do parto» ou porque «engoliu mecônio». Bebês bebem água do parto durante metade da gestação, o tempo todo, e ingerem mecônio também. E o mecônio é uma substância estéril e sem risco para o tubo digestivo. O perigo é se houver aspiração profunda de mecônio (condição rara). Já o líquido aspirado não chega a ser um problema importante.
Todos os bebês nascem roxos e na gestação eles vivem o tempo todo com essa cor, pois o útero é um ambiente com baixa oxigenação. Apenas após ele nascer e respirar é que vai começar a ficar cor de rosa aos poucos. Portanto, quando disserem «você passou da hora, tanto que nasceu roxo na cesárea», desconfie do 171 obstétrico.
Todos os bebês têm algum nível de icterícia fisiológica (aquele amarelo na pele e olhos). Aos poucos, o fígado metaboliza a bilirrubina e a cor da pele vai voltando ao normal. São raríssimos os casos de icterícia patológica que requerem banho de luz. Infelizmente, a imensa maioria dos bebês internados nas UTIs neonatais privadas estão lá apenas para ajudar a pagar o equipamento.
O cordão umbilical não precisa ser cortado em nenhum momento específico. O cordão não faz mal ao bebê! Não tenha pressa! Inclusive diversos estudos demonstram que ele só deve ser cortado após parar de pulsar.
A gravidez humana dura EM MÉDIA 38 semanas a partir da concepção ou 40 semanas a partir da última menstruação. A contagem em mês é artificial e aleatória. Uma gestação normal pode durar até 42 semanas a partir da data da última menstruação. O bebê não “passa da hora” quando chega a 40 ou 41 semanas e nem ficará “entalado” na barriga. A natureza é sabia e se preparou milhões de anos para isso.
Apgar é uma nota que se dá ao bebê quando ele nasce. Não precisa fazer nada, só observar o bebê no colo da mãe. A primeira nota se dá com 1 minuto de vida e não tem significado algum. A segunda nota se dá com 5 minutos de vida e diz mais ou menos as condições do recém nascido naquele momento. Qualquer nota acima de 7 no quinto minuto já é uma nota ótima.
A medida do comprimento do recém nascido não serve para nada, pois o bebê nasce encolhido. A única medida que tem função é o peso. Nenhuma das duas medidas deveriam ser feitas nos primeiros minutos de vida, pois o bebê deveria estar no colo da mãe nesse momento.
O cordão umbilical é preenchido de uma geléia elástica que faz com que ele seja praticamente “incomprimível”, mantendo assim os vasos sanguíneos bem protegidos. Por isso, em situações normais, circulares de cordão (seja quantas forem), não tem qualquer significado e NÃO são indicação de cesariana! Além disso, o bebê é oxigenado pelo próprio cordão e não respira pela traquéia, impossibilitando que ele seja “enforcado”.
Na imensa maioria das situações, quem determina a entrada em trabalho de parto é o bebê. Quando seu pulmão (último órgão a amadurecer) fica pronto, começa a produzir uma substância que cai no líquido amniótico e provoca uma reação em cadeia que faz a mulher entrar em trabalho de parto. Portanto, quando a mulher não está em trabalho de parto significa que o bebê não está maduro, simples assim. Nem idade gestacional nem o peso estimado significam que o bebê está pronto para nascer."
Este artigo foi escrito por Por Ana Cristina Duarte, adaptado por Èrica de Paula em 16 de abril de 2012 às 21:50, para o site abaixo:
(http://www.terceiromilenionline.com.br/artigos/curiosidades-da-partolandia)



> Ministro da saúde lança, na última sexta-feira (26/08), o primeiro Centro de
> Parto Normal da Rece Cegonha. Em Salvador, Bahia!
>
> O primeiro Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cegonha no Brasil foi
> inaugurado pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na nesta sexta-feira
> (26), em Salvador (BA). O CPN tem o objetivo de humanizar o momento do
> nascimento da criança, oferecendo as gestantes um ambiente com maior
> privacidade. A unidade proporcionará que as mães sejam, efetivamente, as
> protagonistas do próprio parto. Os centros contarão com enfermeiros
> obstétricos e, se necessário, apoio médico.
> “Uma maternidade deve ter muito mais que um atendimento físico, é preciso ir
> além, dar acolhimento num momento tão especial para a mulher”, declarou o
> ministro. O Centro deverá realizar de 120 a 150 partos por mês, quando
> estiver em plena capacidade.
> O CPN da Mansão do Caminho, que se chamará Centro de Parto Normal Marieta de
> Souza Pereira, foi construído e equipado com  recursos do Ministério da
> Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde da Bahia e doação de voluntários. O
> Ministério investiu R$ 606 mil para compra de equipamentos e R$ 149 mil para
> treinamento e capacitação de profissionais no parto humanizado. Além disso,
> foram aplicados R$ 340 mil para compra de insumos, totalizando R$ 1,095
> milhão. A unidade receberá custeio mensal de R$ 80 mil.
> A concepção dos Centros de Parto Normal tem como modelo experiências
> positivas desenvolvidas em países como Holanda, França e Inglaterra.
> Atualmente existem 25 Centros de Parto normal pelo Brasil, que passarão a
> ser custeados pelo Ministério da Saúde após formulação do plano de ação da
> Rede Cegonha regional.
> Antes da inauguração, o ministro visitou as instalações das Obras Sociais
> Irmã Dulce – Hospital Santo Antônio. Entre 2009 e 2010, o Ministério
> repassou R$ 3,36 milhões por convênios, sendo R$ 1,25 milhão para a
> aquisição de equipamentos e materiais permanentes para a Unidade de Atenção
> Especializada em Saúde, R$ 1,5 milhão para reformas e adequação de espaço
> físico e R$ 610 mil pra projetos voltados ao atendimento SUS. Em visita o
> ministro destacou a importância da instituição não só para a Bahia, mas para
> o Brasil. “É uma instituição que serve de exemplo para o país inteiro”.
> Rede Cegonha
> Após a inauguração do Centro de Parto Normal Marieta de Souza Pereira, o
> ministro participou, no Centro de Convenções de Salvador do lançamento da
> Rede Cegonha na Bahia. O lançamento ocorreu durante o “Seminário Estadual de
> Atenção Integral à Saúde Materna e Infantil: Tecendo a Rede Cegonha”,
> promovido pela Secretaria Estadual da Saúde, Conselho Estadual de
> Secretários Municipais de Saúde e Ministério da Saúde.
> Em março, o governo federal lançou a Rede Cegonha, modelo de atenção que
> amplia e fortalece a assistência às grávidas e às crianças até o segundo ano
> de vida. Um dos grandes desafios do SUS é garantir às gestantes um parto de
> qualidade e humanizado. Inicialmente, o foco das ações serão as regiões da
> Amazônia Legal e Nordeste, que têm os mais altos índices de mortalidade
> materna e infantil, e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior
> concentração de gestantes.
> O programa prevê um conjunto de ações que visam integrar e ampliar uma rede
> de cuidados, que assegure às mulheres assistência adequada desde o
> planejamento familiar, a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e
> o parto, pós-parto e a atenção ao bebê. A estratégia da Rede Cegonha conta
> com o orçamento de quase R$ 9,4 bilhões do Ministério da Saúde para
> investimentos até 2014.